Os espartilhos foram o padrão de moda íntima feminina por um longo período, causando desconforto em nome de uma silhueta considerada ideal. Em 1910, uma jovem americana desafiou esse paradigma, transformando a maneira como as mulheres se vestiam.
O sutiã moderno, como o conhecemos hoje, não surgiu por acaso. Foi o resultado da visão de Polly (apelido de Caresse Crosby), uma jovem de apenas 19 anos que se recusou a aceitar o desconforto dos espartilhos.
Enquanto se preparava para um baile de debutante, Polly percebeu que sua peça íntima estava aparecendo de maneira incômoda sob seu vestido e sentia o aperto insuportável dos espartilhos. Comparando-os a "uma armadura em forma de caixa de osso de baleia e cordão rosa", ela decidiu buscar uma solução mais confortável e discreta.
Essa solução revolucionária veio na forma de um simples conjunto de lenços e fitas, habilmente costurados para formar o que hoje reconhecemos como o primeiro sutiã moderno. Com o tempo, sua criação evoluiu, ganhando alças presas nos cantos superior e inferior da peça, proporcionando conforto e uma separação natural dos seios, ao contrário dos espartilhos que os comprimiam de maneira desconfortável.
Percebendo o potencial de sua invenção, Polly patenteou o sutiã e fundou uma pequena fábrica, que rapidamente atraiu a atenção das lojas de departamento ávidas por oferecer aos seus clientes uma alternativa mais confortável e elegante aos espartilhos.
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