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Lula volta a criticar Biden e diz que discurso não ajuda a parar a guerra na Ucrânia

No último dia da Cúpula do G7 em Hiroshima, no Japão, neste domingo (21), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retomou as críticas ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de que apenas um abandono da Rússia pode parar a guerra na Ucrânia. A fala ocorre um mês depois de Lula dizer, nos Emirados Árabes Unidos, que a Europa e os Estados Unidos contribuem para prolongar o conflito – a declaração não caiu bem na Casa Branca na ocasião.


“Ontem [sábado, 20] vocês viram o discurso do Biden, de que tem que ir para cima do [Vladimir] Putin [presidente russo] até ele se render e pagar tudo que estragou? Esse discurso não ajuda. Na minha opinião, o que ajuda é um discurso que diz, ‘vamos sentar primeiro, vamos esfriar a cabeça, vamos começar a conversar’, e às vezes leva tempo”, disse Lula durante uma entrevista coletiva ao final da viagem.


Além de retomar a crítica ao parceiro norte-americano, Lula também voltou a atribuir a dificuldade de parar o conflito às exigências da Ucrânia e da Rússia, e que ambos os países vão precisar fazer concessões – a invasão russa há mais de um ano ocorreu, no entanto, sem provocações.



“O Celso Amorim foi à Rússia e depois à Ucrânia e disse que, por enquanto, eles não querem conversar sobre paz. Se um tem a proposta que é a rendição do outro, ninguém vai querer se render”, afirmou.


Lula disse, ainda, que conversou com os presidentes da China, Índia e Indonésia para formar um “grupo de países do Sul que quer encontrar a paz que o Norte não está conseguindo fazer. Portanto, tem uma parte que quer a guerra e uma parte que quer a paz. Eu espero que quem quer a paz saia vencedor disso”.


O deputado federal Arthur Maia (União Brasil-BA), cotado para presidir a CPMI dos atos de 8 de janeiro no Congresso, diz que as investigações da comissão vão se dar “em praça pública”, ao contrário dos trabalhos conduzidos pela Polícia Federal e pela Procuradoria-Geral da República (PGR).


De acordo com ele, o ponto central da investigação será esclarecer “com transparência” se os ataques às sedes dos Três Poderes foram, de fato, uma tentativa de golpe de Estado.


"Precisamos esclarecer para o Brasil, para ficar registrado na história o que de fato aconteceu naquele dia. Não podemos banalizar e achar que foi uma coisa normal invadir o Congresso, o Supremo Tribunal Federal, a sede do Executivo, depredar tudo. Ainda mais porque tem afirmações de que se tratou de uma tentativa de golpe de Estado", disse em entrevista à Folha de São Paulo publicada nesta segunda (22).


A expectativa é de que os trabalhos da CPMI comecem efetivamente na quinta (25), com a instalação e eleição dos integrantes do colegiado. Serão 32 parlamentares titulares, sendo 16 senadores e 16 deputados.





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